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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Kick-Ass 2011: Estrelas da CW Respondem as Perguntas dos Jornalistas – Parte I


Essa semana fomos bombardeados de matérias sobre o painel do TCA, que reuniu as estrelas da CW para um papo com os jornalistas. Confiram a seguir o que a Nina e Candicce responderam aos repórteres, decidimos publicar a resposta das outras atrizes porque elas interagem com as meninas de Vampire Diaries durante a entrevista.

As heroínas da CW respondem perguntas rápidas na TCA 2011.

No dia 14, na Television Critics Association Winter Press Tour, os fãs receberam atualizações completas em tempo real sobre o painel “As heroínas da CW” com Nina Dobrev (The Vampire Diaries), Candice Accola (The Vampire Diaries), Maggie Q (Nikita), Lyndsy Fonseca (Nikita), Erica Durance (Smallville), e Aly Michalka (Hellcats). Se você aprovou essa transmissão, vai adorar esse post, que é uma sessão completa de perguntas e respostas com nossos jornalistas. Aproveitem!

Paul Hewitt, Senhor VP da Network Communications: Você sabe, que tem maneiras diferentes de ser uma heroína. É difícil manter um certo nível de qualidade. Então, junte-se a nós, nós temos mulheres que são heroínas nas atitudes, nos golpes, no estilo, mais do que aquelas que são simplesmente heroínas. Bem vindos ao “As Heroínas da CW.” De Hellcats, Aly Michalka. De The Vampire Diaries, Candice Accola e Nina Dobrev. De Nikita, Maggie Q e Lyndsy Fonseca, e de Smallville, Erica Durance.

Nina e Candice, quando vocês entraram no show, eles lhes disseram que eventualmente vocês interpretariam vampiras incríveis?

Nina Dobrev: Não… Acho que não. Quero dizer, não sei sobre Candice. Eu não fui avisada. Eu sabia que iria interpretar Elena, que é uma garota incrível e doce, que vive num cenário terrível, e aqui estamos, um ano e meio depois, onde ela está sendo caçada, e eu também interpreto Katherine, que é louca e psicótica, mas também é incrível. Está sendo uma experiência incrível.

Candice Accola: Eu definitivamente não sabia. Isso foi uma supresa muito, muito maravilhosa, especialmente considerando que no final do primeiro episódio da segunda temporada, Caroline morre, então é legal isso de que eu tive uma oportunidade de voltar e continuar sendo parte do show, mas como uma vampira. Então, está sendo uma temporada muito engraçada…

Nina, como é ser o centro moral do programa e ser a vilã ao mesmo tempo. É você tentando se matar?

Nina Dobrev: Como Katherine e como Elena… Eu espero que não me mate como Katerine. Bom… É confuso o modo como eu vejo isso. Não é fácil e eu acho que estou ficando esquizofrênica lentamente por isso, mas é legal. É interessante. Desculpe, até esqueci a pergunta. To confusa agora. Sobre interpretar as duas, tem muita coisa acontecendo, mas eu amo isso. Nunca é um dia chato em The Vampire Diaries. Para mim, sempre tem algo a fazer, e é sempre incrível.

Erica, você pode falar sobre trabalhar num programa onde você sabe que o final está próximo, e como é isso para vocês?

Erica Durance: É muito estranho. Eu acho que tem tanto a trabalhar ao invés de olhar para o fim, que você perde o fio da linha quando você está trabalhando. É por isso que as pessoas assistiram a isso por dez anos, você quer trabalhar o máximo que pode, mas certamente tem momentos que você pensa “Meu Deus… Essa é a última vez que estou trabalhando aqui.”

Eu terminei de trabalhar com Allison Mach e pensei, “Essa será a última vez que eu vou te ver?” E eu lembro que fiz uma cena com ela onde nos abraçávamos, e eu fiquei tipo, “Ah, querida, eu vou chorar. Isso era pra ser algo engraçado”. Então, é… Tivemos esses momentos, mas você aprende a apreciar o trabalho num programa onde as pessoas se gostam e se importam com o que fazem, e está sendo bastante engraçado.

As heroínas da TV mudaram com os anos. Só para refrescar a memória de vocês, nós tivemos a Mulher Biônica, Mulher Maravilha, Honey West, e a Police Woman, mulheres maravilhosas que pavimentaram o caminho para vocês, mas que sempre estavam em cima do salto alto. Vocês podem me dar exemplo de heroínas que admiram?

Aly Michalka: Deixe-me pensar. Eu não sei se posso falar uma da TV, mas eu pensei em uma porque sou uma grande fã de James Bond. Então, vou esolher a Honey Rider. As garotas do James Bond são bastante foda, pra mim. Então, se elas fossem fazer um programa com o James, seria bastante incrível. Eu acho que Farrah Fawcett é bastante incrível também, a Pantera, tenho que dizer. Quer dizer, ela era a principal, provavelmente. Não que a aparência importe, porque nós todas somos feias, afinal. Mas não. Eu acho que vem da confiança. As mulheres mais heroínas demonstram confiança e orgulho em mostrar a sua força, quem quer que sejam.

Candice Accola: Você sabe, não são necessariamente as lutas, como chutar bundas, mas eu acho que Lucille Ball era uma mulher incrível. Ela deu um incrível poder as mulheres da televisão, e ela até podia ser desastrada, uma idiota, e manter sua graça e ainda rir enquanto aprontava. Eu a acho incrível.

Nina Dobrev: Acho que são Lyndsy, Maggie, Aly e Candice.

Lyndsy Fonseca: Você roubou minha resposta. Não vou mais responder.

Nina Dobrev: Eu acho que isso é recente. Como Candice disse, Lucille Ball abriu caminho para nós, mas ainda há como alcançarmos posições bem maiores. Nós somos um ótimo grupo e existem muitas mulheres fortes na televisão. Isso é bom, porque reflete a sociedade como ela realmente é.

Maggie Q: Lynda Carter. Esqueça isso. Eu costumava me vestir como ela. Eu era bem pobrezinha crescendo por ai. Lembram-se quando estava tudo bem se as crianças corressem de cuecas pela escola? Então, eu usei alguns equipamentos e enrolei no meu corpo e na minha cabeça, e nos pulsos também e saía correndo, meus pais ficavam “O que diabos você está fazendo?” E eu ficava tipo… “Oh, vocês não entendem. Eu sou a mulher maravilha”. Então, isso era o que eu fazia. Lynda Carter. Tenho todas as temporadas.

Lyndsy Fonseca: Legal. Meu Deus, estar aqui é incrível, mas eu não sei. Sou uma fanática pela Audrey Hepburn, e ela sempre foi maravilhosa. Eu sempre quis ser assim. Uma heroína de ação? Tudo bem… Lucy Lawless, Xena, a princesa guerreira.

Aly Michalka: Sim.

Candice Accola: Sim!

Erica Durance: Quer saber? Ela também era fantástica. Ela fazia um pouco de tudo, e é isso que se sobressai. Nós, como mulheres, podemos sair, ser heroínas, chorar, e ser uma grande femme fatale. Podemos fazer tudo, mas no final do dia, ainda temos o mocinho.

Lyndsy Fonseca: Totalmente.

Qual é a pressão em ser uma heroína? Vocês acordam e se sentem como?

Aly Michalka: Acho que você pode ser boazinha, e malvada.

Maggie Q: Isso acontece, aliás.

Aly Michalka: Eu acho que realmente é a bondade, porque geralmente as pessoas não percebe que você é foda, e você acaba com eles. Entende? Eu não acho que exista muita pressão. Eu acho que tem mais a ver com a responsabilidade. Eu acho que é muito mais além de você falar, “Oh, sou uma heroína,” mas é ser um bom exemplo, alguém em quem uma menina possa se inspirar, não importa o quão nova ou velha você seja. Eu acho que isso é o que importa, atualmente. Eu não sei se as pessoas acham que somos fortes e modelos. Eu acho que estamos em uma posição que fomos simplesmente jogadas nisso, e é uma oportunidade incrível para nós. Quero dizer, pelo menos por mim, posso dizer isso com total certeza.

Erica Durance: Eu acho que esses momentos onde você acorda e fica nervosa põe muita pressão em si mesma. Eu cresci e eu não era uma pessoa muito física. Eu não sabia nada sobre lutar com alguém ou até algum outro modo de me expressar, e não levar tudo tão a sério. E quando você grava essas cenas, que tem que fazer todas aquelas coisas, e, qualquer uma das que estão aqui vão dizer isso, você é envolvida por todo um clima e um pessoal que vai te ajudar com isso, e você vai acabar tendo bastante diversão. Isso é sobre confiança e ensaio. Mas eu costumo dizer a mim mesma. “Respire, Erica. Se divirta, e não leve você mesma tão a sério. Arrase.”

Aly Michalka: O negócio sobre ser uma heroína é, também, ser confiante e estar confortável consigo mesma. Eu acho que o termo “heroína” vem de mulheres que estão bem do jeito que são, e se garantem por elas e por seus amigos, lutam por si mesma, e ajudam as outras pessoas. É isso que significa “heroína”. Eu acho que envolve ser normal, natural, feliz, saudável e incrível.

Vocês foram atletas daquelas que competiam em esportes, ou isso é novo, de movimentos e controlar o seu corpo?

Candice Accola: Eu seria uma bailarina profissional. Eu cresci tendo aulas de dança, e isso foi muito útil nos trabalhos de luta, na verdade. Tipo… “5, 6, 7, 8, e soco”. É engraçado como essas coisas pequenas te ajudam com coisas que você acha que não é muito boa – coisas que você aprende quando criança – ajudam você no trabalho como adulto. Então é algo que eu fiz quando era mais nova, fisicamente.

Lyndsy Fonseca: Eu era dançarina. Eu quis ser dançarina minha vida inteira, e então desisti para atuar. Eu acho que é uma parte triste eu ter perdido isso, e perder algumas coisas, e perder isso fisicamente. Eu não tinha idéia de como isso seria extremamente útil algum dia. Eu não sei porque. Mas Maggie me ligou e eu falei, “Tudo bem, vamos malhar”. E quando eu comecei a fazer isso, eu me encontrei novamente. Literalmente, desde que eu podia andar, eu dançava. Eu estava tentando. Estava dançando ballet. Tem algo em fazer alguma grande cena de ação em Nikita, que simplesmente me faz sentir como uma criança, novamente, uma bailarina… Então eu tenho um pouco disso, e sou sortuda por isso.

Aly, eu acho que você fez um filme sobre basquete uma vez, não fez?

Aly Michalka: Deixe-me pensar… Não… Eu fiz um filme sobre mágica. E também um meio country.

Maggie Q: Talvez seja esse…

Lyndsy Fonseca: Isso mesmo.

Nina Dobrev: Vacas…

Lyndsy Fonseca: Vacas e basquete são bastante parecidos.

Aly Michalka: Vacas… Basquete.

De qualquer jeito… Aly, você fazia algum esporte ou dança, quando menor?

Aly Michalka: Sim. Eu fazia dança, quando menor. Eu adorava hip hop e Freestyle. É algo que definitivamente me envolve. Então, quando fui convidada, eles me falaram, “Precisamos ver sua dança, e coisas assim, nada tão sério”, eu fiquei tipo “Não, eu acho que vai ser sério”. Eles sempre dizem isso para não te assustar. Então eu fiquei tipo, eu arrasarei nessa audição.
Mas eu acho que é legal poder dar algo meu a Marti. Eu acho que Marti é uma heroína em modos diferentes, das outras. Vocês são geralmente heroínas lutando. Mas eu acho que eu sou uma heroína cheerleader. Eu não sei. Acho que é um modo de ser uma heroína, mas um modo diferente. Ela salva o dia, todo dia – como Direito, você sabe, ajudando os outros em sua faculdade. É algo que eu sempre amei fazer, e eu me sinto confortável com o meu corpo no modo que Marti se move, e como ela se apresenta, como uma dançarina. Eu estive fazendo kickboxing e artes marciais por algum tempo. Então, isso também acaba ajudando.

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