Muitos atores homens dizem que algumas das razões pelas quais eles amam atuar são as armas de fogo, eles gostam da ideia de lutar. Para vocês, alguma das razões para atuar como heroínas vem de bater, atirar, ou morder alguém em cena?
Lyndsy Fonseca: Deus, eu nunca pensei nisso, na minha vida. Só tive esse tipo de experiência em Nikita. Eu fiquei tipo “Nossa, isso é legal. Eu acabei com ela!” mas nunca sonhei com isso. Não sei sobre vocês…
Nina Dobrev: Eu estava assistindo aos filmes da Angeline Jolie e sempre me inspirei nela, porque é incrível, mas vocês têm que fazer isso toda semana, e algumas de nós faz isso em apenas alguns episódios. Mas é realmente legal. Eu lembro que quando assisti Tomb Raider, tinha uma mulher que arrebentava todos os caras. E isso te faz sentir bastante poderosa.
Aly Michalka: Bater em todos os caras, foi isso que você disse?
Nina Dobrev: Sim, ela bate em todos!
Aly Michalka: Ah sim. Sei. Adorei aquilo. Eu entendi você falando “careca”.
Nina Dobrev: Eu disse caras…
Aly Michalka: Ah, achei que você tinha dito, “caras carecas.”
Nina Dobrev: Não…
Candice Accola: Eu era provavelmente uma criança que gostava de morder os outros. E isso talvez tenha feito de mim uma criança muito louca…
Nina Dobrev: Sim!
Candice Accola: Vocês sabem, eu acho que isso é a cereja do cupcake. É muito legal e engraçado de fazer. Quer dizer… Você faz muito isso [olhando para Maggie Q].
Maggie Q: Se eu te disser a quanto tempo faço isso, vou estar te dizendo quantos anos eu tenho.
Candice Accola: Bem, não tipo isso, mas você fazendo isso é muito novo, muito interessante e engraçado!
Maggie Q: Eu acho que é divertido mesmo se você faz isso há muito tempo ou não. Um dos grandes erros na sua pergunta foi se você era atleta ou não, mesmo se você for dançarina de hip hop ou qualquer bailarina, ou outra coisa que tenha feito. Cada episódio e cada coisa que você faz é bastante diferente do que está acostumada. A coreografia é extremamente complexa. É inteligente, e não é algo que você consegue fazer se não prestar muita atenção, ou algo que você pode fazer se já simplesmente fez algo desse tipo antes. Há muito de coração e energia. Tenho visto Lyndsy e as pessoas no programa fazendo, e em qualquer nível que você esteja, é certamente muito trabalhoso e todos merecem crédito.
É difícil ser um personagem com instintos assassinos e ainda querer que o público goste de você?
Erica Durance: Bem, sabe o que eu acho? Que depende do que os escritores farão com o seu personagem. Se você for sortuda o bastante, os escritores farão situações que você será justa, na situação que estiver, ou acabe assustada com algo como, por alguém em perigo, ou como você disse, talvez, matando alguém.
Eu não acho que a minha personagem já tenha feito isso, mas eu acho que eles criaram uma situação que foi fácil para que eu pudesse sentir tudo aquilo e me defender, ou defender alguém para ganhar um lugar justo. Isso é da minha personagem. Eu acho que elas criam algumas situações onde conseguimos ver outros lados delas. De onde elas vêm. Eu adoro interpretar a Lois. Ela tem defeitos, e ela tem um pouco de tudo, talvez, ela talvez faça quase tudo errado, mas ela dá a volta e se ergue. Ela sobe em cima do salto, e continua.
Definitivamente, essa é uma parte da diversão de interpretá-la, porque não é algo exatamente real. Então você pode explorar esses momentos e estar em uma situação onde está forçada, mas não está numa inteira realidade.
Erica, agora você está noiva de Clark, e…
Lyndsy Fonseca: Isso é muito excitante!
Erica Durance: O roteiro… Ela está muito, muito feliz sobre isso.
Lyndsy Fonseca: Minha primeira vez aqui… Desculpa.
Erica Durance: Tudo bem… Sem problema.
Agora que você está noiva de Clark, muda o quanto você é heroína? Você interpreta Lois de um jeito diferente agora já que temos um novo aspecto amoroso para a personagem?
Erica Durance: Bem, eu acho que, dada a oportunidade, ela ainda continua uma heroína, mas ela é ainda melhor, o que é mais interessante. Mas, outra coisa, eles estão mudando o caráter dela um pouco para que ela possa apoiar mais ele, e é ele que é o herói… Tipo isso. Então eu acho que mudou um pouco, mas ela ainda tem oportunidades para ser um pouco suja. Isso é legal.
Maggie, você pode descrever um pouco o momento em que viu Lyndsy no ginásio pela primeira vez? O que você achou sobre ela? Foi difícil treinar alguém como ela?
Maggie Q: Não é difícil treinar Lyndsy porque ela é uma dessas pessoas que é incrível em tudo o que decide fazer.
Lyndsy Fonseca: Não é verdade…
Maggie Q: … O que é algo incrível para o programa. E eu acho que existe uma grande diferença entre se saber como luta, e lutar na tela. Eu acho que esse é o grande mistério desse gênero. Eles entram numa cena de luta e ficam tipo, “Meu deus, eu vou fazer isso. Meu deus. Uau. Eu sou forte. Sou foda!” e não tem nada com isso. Você certamente tem que ser capaz de se mover, mas é tudo sobre ser esperta e ter controle do seu corpo, não colocar ninguém em perigo e ser confiável. E, para mulheres, nós estamos uma categoria acima por sermos confiáveis, nesse gênero.
Está ficando melhor para nós, mas você tem que aprender os fundamentos quando chegam às lutas e como elas devem fluir, como deve ser o movimento do seu corpo. Isso exige um controle mental. Na minha experiência, eu já vi pessoas que não conseguem, e pessoas que conseguem com facilidade. E Lyndsy consegue, ela pegou o jeito muito rápido – mais rápido até mesmo do que eu fiz quando comecei. Então é algo muito bom de se ver. É um orgulho. Quando eu comecei a lutar com o Shane, ou qualquer outro, isso me fez sentir muito, muito feliz por ver que estavam todos bem, e é isso o que importa.
Erica Durance: Eu não sei se vocês também acham isso, mas quando você está fazendo uma seqüência de ação orientada, tem que saber como se comportar. Então você está em uma situação que torna emocionalmente possível ir longe, e você tem que parecer legal o bastante para lidar com essas coisas causando algo com alguém. É como eu disse antes, o pessoal que te ajuda com os trabalhos de luta algumas vezes te ajudam com muitas coisas que você tem que fazer. Expressões faciais. Eles estão ali para você, e eles são sua base.
Eles podem criar uma situação que pode te deixar incrivelmente forte e poderosa. Mas, esses são alguns momentos onde eu tenho que ir para longe, respirar fundo e dizer “Uau, ok. Agora estou realmente no clima. Agora estou mesmo nisso.” Agora eu entendo o sentido disso, e não só fisicamente. Elas acabam machucando alguém com isso. É uma linha fina. Eu peguei a mim mesma tentando entender isso. Não funcionou mas continua bem explicativo.
Algumas vezes, muitas mulheres conseguem intimidar homens, e eles gostam. Vocês querem comentar sobre isso?
Nina Dobrev: Linha fina, eu acho. É uma linha muito fina. Eu não sei.
Candice Accola: Eu acho que depende dos homens serem seguros consigo mesmos. Eu acho que confiança é algo que está bastante presente nesse painel, nessa conversa, e é o significado de ser uma heroína, não apenas como mulher, mas como pessoa. É uma questão de confiança e perspectiva, sempre, eu acho que essas mulheres tem que encontrar um homem igualmente confiante e que façam elas se sentirem ainda melhor.
Maggie Q: Eu acho que uma cara que não gosta de ficar excitado é um perdedor.
(risos)
Candice Accola: É, bem dito.
Maggie Q: É como, mais másculo. Que seja…
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